quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Inocência

Um dia estava no ônibus vendo a vida passar derepente ouço um menininho de aproximadamente 5 anos:



-Mãe, mãe eu vi um homem deitado no chão!
-Eu vi filho- falou a mãe meio sem jeito
-João eu vi um homem deitado no chão!
-Eu vi!
-Não pode né mãe?- Perguntou o menino
-Não filho, não pode!
-Não pode né João?
-Não!
-Acho que ele caiu né mãe?
-É, acho que sim!!




Outro dia estava subindo as escadas do metrô, um menino de aproximadamente 5 anos, junto com sua mãe estavam na minha frente! derepente ele olha pro lado onde um homem estava sentada e diz:


-Olha mãe, o Papai Noel!


Essas duas histórias tem algo em comum, nos dois casos os meninos tinham visto um mendigo, no primeiro o homem estava dormindo em uma calaçado na Avenida Rebouças, no segundo caso um homem já de idade com as barbas branca e as roupas surradas estava comendo algo nas escadas do metrô Tatuapé!
Me chocou a inocência dessas crianças, "Como elas podem pensar isso?" Ai percebi como estou calejada com essas cenas,e por que as mães não contaram a verdade para eles, talvez desde de pequeno sabendo como o mundo é fizessem alguma coisa pra mudar. Sei que isso não é possivel mas agora toda vez que vejo alguem na rua lembro desses pequenos inocentes, e sinto falta de ser assim!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Minha educação NÃO depende da sua!

Parei um pouco para pensar nessa frase "Minha educação depende da sua" e vi como está errada pra mim!


Como a educação de uma pessoa pode depender do que a outra está fazendo ou vai fazer? Uma coisa que ninguem me tira da cabeça é que o que está faltando no mundo antes de mais nada é respeito, se todos respeitassem o espaço do outro, as posses ou o que quer que seja o mundo estaria muito melhor, agora não entendo como as pessoas podem pensar em agir de acordo com o que a outra pessoa fizer.


Todos temos nossos dias de furia, as vezes acordamos e damos com o dedinho no canto da cama, quem não fica de mau humor acordando desse jeito? ou por apenas alguns segundos perdemos o onibus e temos que esperar 40 minutos por outro, certamente não sairemos distribuindo sorrisos pela cidade.


No metrô de São Paulo, linha vermelha a seguinte situação: Saida do trem para o metro eu e minha amiga estamos andando e umas pessoas passam empurrando e querendo passar na frente de todos!


-Nossa parece que só existe um trem em São Paulo - Falo para minha amiga

-É aquela coisa de "pode ir na frente depois eu passo" não existe mais - Diz ela para mim

-Edução passa longe do metro- Digo em tom de ironia e voltamos ao assunto anterior!


Pode ser um exemplo do que eu disse antes, essas pessoas deveriam estar estressadas por pegar trem cheio logo pela manha, mas imagine se minha educação dependesse da deles, eu tbm empurraria, passaria na frente deles sem pedir licença... mas dei passagem e peguei o mesmo trem que os apressados!


Parece ser uma coisa besta, mas pense nisso numa escala global, ou simplismente pense nisso no seu bairro, na sua escola, na sua cidade....não ficaria bem melhor se todos no respeitassem?


Indico um filme que pode ou não ter alguma ligação com isso que estou falando aqui:


O filme se chama "A corrente do bem".Fala da história de um menino que em um trabalho de escola sugere um esquema que funciona basicamente assim: Você faz um grande favor a três pessoas e cada uma dela faz um grande favor a mais três pessoas e isso vai se tornar um corrente do bem. Filme de Mimi Leder, baseado no livro de Catherine Ryan Hyder. Filme simples mas que mudou a minha forma de pensar. Quem puder assista que não vai se arrepender!



Espero que esse pensamento junto com esse filme mude o pensamento de alguém, isso seria o sufuciente para mim!